Me deu na louca de ver a performance Divisor, que aconteceria às 11h na Bienal, e acabei indo à abertura no sábado pela manhã. Primeiramente foi permitido o acesso ao térreo e após o discurso de personalidades presentes, dentre as quais Heitor Martins, presidente que recuperou a fundação, foi liberado o acesso aos demais andares e anunciaram a apresentação do Balé da Cidade com o Quarteto de Cordas na coreografia Crônicas do Tempo no terreiro O outro, o mesmo. Resolvi então me dirigir ao local ao invés de sair para ver onde ocorreria a performance de Ligia Pape, pois seria necessária a participação de 200 pessoas do público! Não me arrependi da troca, pois foi um belíssimo espetáculo! Logo após, percorri o espaço apenas para me familiarizar, para numa próxima visita percorrê-lo de maneira mais apurada. Quando estava no segundo piso, fui surpreendida pelo Bolero de Ravel e fui em busca de saber de onde vinha a música executada ao vivo... eram músicos, que em fila indiana, tocavam percorrendo o espaço, entrando e saindo de salas que se fechavam ao passarem e onde o público, embora não tivesse acesso, podia ouvi-los perfeitamente e os buscava, como em um labirinto, para vê-los entre as passagens. Maravilhoso! Espero que toda programação tenha a qualidade das apresentações que assisti ontem e que eu possa estar presente em grande parte! Abaixo, fotos da instalação Arroz e feijão, de Ana Maria Maiolino.
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