quinta-feira, 7 de junho de 2012

Luz que se apaga...

Em abril estive de férias, fui à Brasília e voltei ansiosa para aproveitar os poucos dias de folga que ainda me restavam, pinçando eventos aqui em Sampa para compartilhar no blog juntamente com as muitas descobertas feitas no distrito federal. No primeiro dia após meu retorno fui ao Bazar Ógente e à exposição Guerra e Paz no Memorial da América Latina.
Só que nesse mesmo dia minha mãe foi hospitalizada e uma semana depois, inesperadamente, partiu... eu já havia perdido outra pessoa importante na minha vida e todo o processo pelo qual passei me trouxe a aceitação do inevitável, a morte. Não diminui a dor, mas conforta. Mesmo vivendo um relacionamento complicado com minha mãe, devo o que sou, os valores que adquiri, por testemunhar a união do casal que após 51 anos de convivência, já de cabelos brancos, ainda caminhava juntinho lado a lado, de mãos dadas - e que só a morte separou! Talvez ela não tenha sido a melhor mãe do mundo e eu, com certeza, não fui a melhor filha, mas deixo aqui minha homenagem à mulher de lindo nome, Luz, que cheia de coragem deixou suas raízes, cruzou o oceano com marido e filha pequena em busca de uma vida melhor e viveu com o coração repleto de saudade...
Espero que fiquem gravados, na minha vida, o exemplo, e na memória, somente os bons momentos e este pequeno sorriso:

Um comentário:

  1. É. Esta é uma dor que só quem perde a mãe semte.
    Eu ainda tenho minha mãe, mas quando penso, que um dia ela for para o outro lado, não quero nem pensar. Hoje, moro longe dela, casei, mas falo com ela quase todos os dias no msn. É evidente que não é o mesmo que estar junto dela.
    Mas, fique certa que onde quer que a sua mãe esteja, talvez esteja brilhando no céu como uma estrelinha, que brilha como o sorriso que ela somente tinha. Forças, e que DEUS conforte o seu coração. E que você relembre somente todos os momentos alegres que tu viveu com ela. BJS...
    Mariane

    ResponderExcluir