Não sei se por retratar a chegada do cinema falado numa clara referência a Cantando na Chuva, um dos meus filmes favoritos; se pela lembrança dos filmes de Chaplin; ou se por contar nos dias atuais uma linda estória de amor, aparentemente de maneira tão simples, sem se valer dos recursos do som - não há um diálogo sequer - e das cores - é em preto e branco!... talvez por tudo isso O Artista tenha me emocionado! A cena em que a jovem aspirante a atriz entra furtivamente no camarim de seu ídolo e, revelando seus sentimentos, brinca com o paletó pendurado, é uma das mais belas do filme, senão do cinema! Ainda assim há outras encantadoras, como quando ele pede desculpas à esposa e seu fiel companheiro o imita à mesa do café da manhã, ou marcantes, como quando o galã do cinema mudo, aterrorizado, se dá conta dos sons à sua volta... merecidas indicações e prêmios, ainda que o adorável cãozinho Uggie não tenha recebido nenhum! rsrsrs
a caracterização dos filmes de época... dá para acreditar que o bonitão Jean Dujardin aí em cima se transforme no galã do cinema mudo George Valentin?
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